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28 de out. de 2008

O QUE HÁ DE NOVO?



Por João Cruzué

Certamente o mês de outubro de 2008 vai deixar registrado na história fatos de grande repercusão, no Brasil e no mundo. A quantidade de notícias boas são bem poucas em comparação com as más. A grande perseguição de cristãos na Índia foi contida. Estmos no meio de um período de recessão mundial. O caso do seqüestro e assassinato da adolescente Eloá Pimentel não teve um final felzi. As eleições de primeiro e segundo turnos para as prefeituras brasileiras já terminaram, em paz. Estamos na reta final a 10 dias do início Cruzada tele-evangelística Minha Esperança Brasil. Estes fatos deram o tom do mês de outubro.Cruzada tele-evangelística Minha Esperança Brasil de Billy Graham
Faltam dez dias para o início da maior cruzada evangelistica que o Brasil já pode participar. Uma nova combinação de tele-evangelismo com a participação das famílias evangélicas em todo o Brasil denominada de projeto Minha Esperança Brasil. Mais de 50.000 Igrejas evangélicas estão engajadas. Se você ainda não tem informações de como participar, saiba que isto pode ser feito de uma forma muito simples: convide os vizinhos para assistirem em sua casa, dias 06(culto), 07(culto) e 08(filme) de novembro de 2008 no Canal de TV Bandeirantes. Tanto os cultos quanto o filme serão de forte apelo evangelístico. Horário nobre: das 2100h.Caso não consiga trazer os vizinhos para assistirem os cultos pela televisão Bandeirantes na sua casa, não deixe de insistir e avisá-los para liguem suas TVS no Canal da TV Bandeirantes na quinta-feira - 06/11; na sexta - 07/11; e no sábado - dia 08 de novembro 2008.Em qualquer lugar do Brasil onde "pegar" a TV Bandeirantes, nos dias marcados acima estes dois cultos evangelísticos e o filme de evangelização estarão passando. Você pode fazer, como Mateus o evangelista, que depois de ser convidado por Jesus para ser seu discípulo, levou o Mestre para casa e lhe apresentou seus vizinhos e amigos publicanos e pecadores.Leve também seus vizinhos e amigos para sua casa e lhes apresente Jesus, depois do culto que vai passar na sua TV. Ao terminar o culto na TV, dê seu testemunho e convide seus amigos para uma decisão por Cristo.A Perseguição de Cristãos na Índia
Quando ouço de perseguição de cristãos na Índia, sei que são fatos infelizmente rotineiros. Mas o caso em questão trata-se de uma perseguição maior, planejada, sistemática, com propósitos políticos eleitoreiros cujo protagonista é um Partido fundamentalista Hindu. Este partido governa dois estados, sendo um deles, justamente, o Estado de Orissa, no Leste da Índia, junto ao Golfo de Bengala. Esta perseguição maciça, como nunca houve na história do Cristianismo da Índia, esta documentada no site da AICC - All India Christian Council.Para concluir este tópico é necessário oferecer alguns dados estatísticos. A Índia tem a segunda maior população do mundo: 1.166.200.000, segundo dados estimados pelo Banco Mundial (Índia) para 2007. A religião predominante é o Hinduísmo, com 83%. Depois vem o Islã - 11%, e o Cristianismo com menos de 3%.Trabalhando com os dados estimados da Cross Walk temos: 956.284.000 Hinduístas; 128.282000 muçulmanos e por volta de 35.000.000 cristãos. Esta composição não é homogênea. Nos Estados onde se registrou forte influência portuguesa, como Kerala e Goa, a participação de cristãos é mais expressiva que em estados do Interior da Índia.Quando postei no blog da UBE União dos Blogueiros Evangélicos um artigo relatando que o Governo indiano tinha dado um BASTA! na fúria sanguinária da VHP - Vishaw Hindu Parishad, uma das duas maiores associações para o progresso mundial do Hinduísmo, alguns blogueiros acharam que a notícia era vaga e improcedente. Graças a Deus, não era. A repercução mundial do que aconteceu no Estado de Orissa foi tão vergonhosa para o governo indiano que ele deixou de cuidar de outros assuntos de maior importância ( é assim que hinds vêem a coisa) para exigir uma ação firme das autoridades daquele Estado para conter a sede de sangue de cristãos foi distrito de Kandhamal - o foco principal da perseguição.Ali aconteceram de tudo: o estupro de uma freira, uma jovem chamada Rajni Majhi foi queimada viva em um orfanato, pastores foram assassinados, mais de 100 templos incendiados, centenas de casas e pequenos comércios queimadao, 50 mil cristãos expulsos de aldeias e casas. Só poderiam voltar caso reconvertessem à velha religião - Ameaçavam os líderes perseguidores insuflados pela VHP. Mas terminou. O post na UBE é verdadeiro, fui o primeiro blogueiro a documentar a boa notícia, a contragosto e ignorância de muitos tomés.As orações de todos foram ouvidas e respondidas pelo Senhor. E os planos do diabo em usar a morte dos cristãos indianos para conseguir mais poder político na Índia foram desmascarados. O mundo hoje sabe porquê o Governo de Orissa e Karnataka estavam matando cristãos. Era para alcançar visibilidade política nacional, para conquistar o governo de outros Estados, onde matariam ainda mais cristãos até que detivessem o controle político em quantos estados indianos quisessem. Obrigado Senhor Jesus.O Caso Eloá Cristina PimentelRecebi mais de 25.000 visitas entre 18 e 25 de outubro/08 à procura de informações sobre o Caso Eloá. Fui o primeiro blogueiro a publicar reportagem associando Eloá Pimentel como de família evangélica. Daí o porquê de tantas visitas. Deixando esta parte informativa de lado, creio, que o momento já é oportuno para tecer comentários mais firmes. De antemão, desejo afirmar que a comunidade da CCB de maneira nenhuma deve se sentir depreciada neste episódio. Independente de origem, comportamento familiar, batismos e outros detalhes a obrigação principal de um Igreja cristã, seja ela de que denominação for, é acolher, evangelizar, discipular, ensinar, qualquer pessoa que procure por ela.Cristo não ensinou o preconceito, andava com os "pecadores" e dizia sem nenhum rodeio que sua missão não era chamar os justos, mas sim os pecadores. A posição da CCB - Congregação Cristã no Brasil, expressa pelo Sr. Josoel com relação ao apoio à decisão da família quanto à doação dos órgãos de Eloá foi uma de uma sabedoria ímpar que honrou a comunidade evangélica e trouxe admiração e surpresa para as autoridades e famílias brasileiras. A prática de uma solidariedade consciente em meio a uma profunda dor de perda. Parabéns, por isso, a todos os irmãos, oficiais e anciãos da CCB.A Igreja CCB agiu corretamente, quando recebeu, evangelizou e apoiou no tempo da angústia. Não me compete neste espaço analisar a atuação da polícia, pois isto não é propósito deste painel. Quanto à família, em relação ao apoio dado ao futuro assassino, tenho uma opinião bem formada. Embora isto possa ser feito às escondidas, ou de forma platônica, deixar uma criança de 12 anos iniciar um namoro, parece uma atitude questionável, para não ser mais franco: condenável. Não ficou em nenhum momento claro se o tal namorado ia à Igreja ou se era simplesmente um ímpio que freqüentava, era aceito e era amado pela família Pimentel da Silva, principalmente pelo pai que o considerava como "filho". Resumindo ele deu asa a uma cobra, que pela enésima vez, foi um instrumento do diabo para roubar a vida de uma adolescente de 15 anos, que passou uma semana indefesa, contando os minutos para morrer. Tristíssimo.Quantas "Eloás" de família evangélica estão por aí, namorando com outros ímpios. Quantas outras famílias evangélicas estão criando outras "cobras" em cujo coração mora o diabo, prontas para obedecer à fúria desse? O casos Eloá foi uma lição silenciosa para muitos pais e para muitas adolescentes. Deus não se enganou quando instruiu para que ficasse bem claro nas Escrituras: Não trareis sobre si JULGO DESIGUAL. Entre o crente e o ímpio, entre os filhos de Deus e os filhos do Diabo. Entre os que têm o Espírito do Senhor no coração e os que têm demônios. A voz de Deus se fez ouvir nesta semana dolorosa: As famílias cristãs não devem aceitar que seus filhos e filhos namorem ou se casem com ímpios nem com lobos disfarçados de ovelhas.Foi esta a lição que tirei do Caso Eloá. Um caso que foi acompanhado dia após dia por todas as famílias brasileiras. A certa altura dos acontecimentos, era como se ela fosse uma filha em perigo de cada uma delas, que puderam lhe prestar qualquer tipo de socorro. O final feliz que todos esperavam não veio. Eloá foi sepultada na terça feira, dia 21 de outubro, sob forte comoção social. Mais de 27.000 pessoas compareceram no velório, e cerca de 10.000, foram até o Cemitério de Santo André para lhe dar o último adeus.A Recessão Financeira Mundial de 2008A festa acabou. O mundo está descendo em direção ao vale. A economia Americana "degringolou", grandes grupos financeiros quebraram por causa de uma especulação com títulos imobiliários. Com a globalização e a moeda digital outros Bancos de outros países também ficaram em situação de insolvência. Até grandes companhias brasileiras deixaram de produzir e buscaram soluções em derivativos cambiais apostando na calmaria e prosperidade mundiais.Onde é que a coisa vai pegar. Os americanos são os maiores (gastadores) consumidores de produtos fabricados no mundo inteiro. É como se o mundo fosse uma grande feira, que em um belo dia os fregueses não apareceram para fazer as compras. Resultado: redução na produção, desemprego, mais redução na produção e mais desemprego, ou seja, um caminho em círculos no morro da economia abaixo.Estive no início da Conferência Missionária 2008 da Igreja Batista do Morumbi, no sábado, dia 25 de outubro. Ouvi e entendi a esclarecedora mensagem do Pastor luterano Valdir Raul Steuernagel, ex Presidente (1998-2003) da diretoria internacional da ONG Wolrd Vision. Ele dizia que as primeiras vítimas desta depressão são exatamente as comunidades carentes que são mantidas com através de auxílio humanitário das nações. Por exemplo: são os refugiados africanos da Região de Darfur no Sudão e na Somália. Com o forte cheiro de recessão e depressão no ar a primeira coisa que o mundo faz é fechar o bolso, ou seja: cortando gastos com benemerência.É previsto que esta recessão vai reduzir o nível de emprego em todas as nações do mundo. O melhor a ser feito é continuar orando e planejando gastos. Como pessoa experiente em assuntos de desemprego, pois fiquei 11 anos desempregado, sei por experiência própria o que significa gastar de acordo com o que se ganha - sem se enterrar debaixo de dívidas.Eleições Municipais de 2008Sem comentários.


He he he!Obrigado pela leitura.


O Senhor Jesus "te" ama!


Frágeis ídolos humanos



_José_San_Martín_


O mundo está à beira do caos. Operadores da bolsa de Nova York sofrem de insônia. Países ricos garantem que não haverá bancos a falir. Crise financeira varre o planeta. Este ano, 13 bancos faliram nos Estados Unidos. Crise compromete operadoras do Canadá. Não se esqueçam da outra crise: pede o diretor do FMI a países doadores. UE: bancos grandes não podem falir. G-20 apela a cooperação entre países ricos e pobres. EUA alertam que mais bancos podem falir. Ministro da Fazenda brasileiro: crise financeira nos EUA poderá ficará pior. Impacto da crise preocupa ministros latino-americanos. Mesmo isolada Islândia também sofre com a crise financeira. Por que o mercado ainda não reage? Nossa geração nunca viu crise tão profunda, diz ministro brasileiro. G20 se compromete a usar "todos os instrumentos econômicos" para superar crise.As frases acima são simplesmente manchetes que refletem o momento que vivemos neste momento. Foram copiadas e coladas para demonstrar que um ídolo está caído com a fronte na terra. Gente de nariz empinado para os pobres e até para Deus está repensando conceitos, outros lubrificam suas armas de fogo preparando-se para o pior. Os integrantes da última lista da Forbes percebem o quanto são irrelevantes. Seu ídolo está nu. Adoradores do nada batem cabeça sem rumo esperando que pacotes salvem sua vida. Desprezaram o Deus Todo-Poderoso e se prostraram ante o deus enganoso das riquezas, Mamom, no grego."Nenhum servo pode servir dois senhores; porque, ou há de odiar um e amar o outro, ou se há de chegar a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom [deus do dinheiro]", Lucas 16:13 Almeida Fiel e Corrigida.“Nenhum servo pode servir a dois senhores; pois odiará um e amará outro, ou se dedicará a um e desprezará outro. Vocês não podem servir a Deus e ao Dinheiro [Grego: Mamom]”, Nova Versão Internacional."Um escravo não pode servir a dois donos ao mesmo tempo, pois vai rejeitar um e preferir o outro; ou será fiel a um e desprezará o outro. Vocês não podem servir a Deus e também servir ao dinheiro", Bíblia na Linguagem de hoje. "Ninguém pode servir a dois patrões. Vocês odiarão a um e mostrarão lealdade ao outro, ou vice-versa - gostarão de um e desprezarão o outro. Não se pode servir a Deus e ao dinheiro", Bíblia Viva.Ainda não é o fim. Ainda. Mas os endinheirados estão desesperados porque aquilo em que puseram seu coração falhou. O que imaginavam substituir Deus em suas vidas inúteis dá sinais de falência. Mais de uma dezena de bancos quebrados, necessidade de injeção de centenas de bilhões para salvar aquilo que ocupou o lugar de Deus. Ter dinheiro nunca foi e nunca será errado. Ter não é o problema, e sim imaginar ser por ter dinheiro é grande problema."Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores", 1 Timóteo 6:10 Almeida Fiel e Corrigida."pois o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males. Algumas pessoas, por cobiçarem o dinheiro, desviaram-se da fé e se atormentaram com muitos sofrimentos", Nova Versão Internacional."Pois o amor ao dinheiro é uma fonte de todos os tipos de males. E algumas pessoas, por quererem tanto ter dinheiro, se desviaram da fé e encheram a sua vida de sofrimentos", Bíblia na Linguagem de hoje."Pois o amor ao dinheiro é o primeiro passo em direção a todos os tipos de pecado. Algumas pessoas até voltaram as costas a Deus por causa do amor ao dinheiro e, como resultado, afligiram a si mesmas com muitos sofrimentos", Bíblia Viva.O tom mais interessante das manchetes é o fato de operadores da bolsa e outros homens de negócios milionários participarem de cultos ao Deus verdadeiro nos templos de igrejas localizadas no entorno de Wall Street. Nada mal, para muitos que imaginavam nunca ter de encarar a realidadede sua frágil condição. A Rádio Vaticano noticiou:A atual crise financeira mundial faz com que as pessoas busquem uma fonte de consolo e de amparo moral. Como não podia deixar de ser, essa fonte é a religião. Líderes religiosos do distrito financeiro de Wall Street, em Nova York, revelaram que, na última semana, aumentou consideravelmente o número de pessoas presentes nas liturgias, muitas das quais de terno e gravata, traje habitual dos homens de negócios e investidores nas bolsas de valores."A crise econômico-financeira é um lembrete de que não podemos prescindir de Deus e colocar nossa fé nas riquezas" _ disse o Rev. Mark Bozzuti-Jones, da Trinity Church, de Wall Street, em seu sermão da hora do almoço, na última sexta-feira, dedicado justamente à crise financeira. Os operadores financeiros têm sido os maiores freqüentadores dessa igreja que, normalmente, atrai _ além de seus fiéis habituais _ muitos turistas."As pessoas chegam, se sentam, rezam apenas ou também choram, expondo suas dificuldades e desalentos a Deus" _ disse o Rev. Bozzuti-Jones.A poucos quarteirões de distância, a igreja católica St. Peter's Church, também tem assistido a um aumento de "ternos e gravatas" entre seus freqüentadores, revelou Pe. Peter Madigan. "Nos últimos dois dias, era palpável a ansiedade e agitação" entre os presentes às liturgias _ disse o sacerdote.Da mesma forma, a sinagoga de Wall Street está abrindo suas portas ao anoitecer, a partir desta semana, para atender as pessoas que ali buscam refúgio espiritual. O Rabino Meyer Hager disse ter observador uma mudança em seus freqüentadores habituais.Em seu inspirador Eu sei em quem tenho crido (Ed. CPAD), o teólogo e missionário sueco Lewi Petrus nos lembra de que muitas vezes só buscamos a Deus nos momentos de crise. E nos anima, garantindo que mesmo nessas horas Ele está pronto a nos socorrer! Ele conhece as fraquezas humanas e não resiste a um coração contrito e abatido. Sempre está disposto a estender a mão e nos reanimar.Esta crise pode ser remediada e as pessoas continuarem a tocar suas vidas na rotina infame do ganha-ganha, ganha-perde e perde-perde. Mas a lição é muito clara: Deus, somente Ele tem o controle de tudo. Se aparentemente o mundo segue sem rumo é devido à nossa miopia de seres decadentes e sempre voltados aos nossos interesses egoístas, nossos ídolos e outras bobagens.Essa crise é muito clara e sua mensagem a ricos, pobres e miseráveis é que qualquer coisa que substitua Deus no nosso coração, qualquer coisa que ocupe o lugar da adoração devida somente a Ele tem conseqüências drásticas."Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças; este é o primeiro mandamento", Marcos 12.30 AFC."Ame o Senhor, o seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma, de todo o seu entendimento e de todas as suas forças’, NVI."Ame o Senhor, seu Deus, com todo o coração, com toda a alma, com toda a mente e com todas as forças", BLH."Vocês devem amar a Deus com toda a sua alma, com todo o seu coração, com toda sua mente, e com todas as suas forças", B.Viva.Jesus falou sobre um homem que, tais quais os ricaços de Wall Street e outros endinheirados pelo mundo, imaginava estar seguro por ter muitos bens. Talvez fosse alguém como um Roberto Marinho que deixou bilhões para quem não lutou por isso. Ou um Aristóteles Onassis que nem tinha a dimensão real de tudo quanto possuía. Ou um Warren Buffett (US$ 62 bi), Carlos Slim Helú (US$ 62 bi), Bill Gates (US$ 58 bi), etc."Porque há homem cujo trabalho é feito com sabedoria, conhecimento, e destreza; contudo deixará o seu trabalho como porção de quem nele não trabalhou; também isto é vaidade e grande mal, Eclesiastes 2:21 AFC."Pois um homem pode realizar o seu trabaho com sabedoria, conhecimento e habilidade, mas terá de deixar tudo que possui como herança para algu[em que não se esforçou por aquilo. Isso também é um absurdo e uma grande injustiça", NVI."A gente trabalha com toda a sabedoria, conhecimento e inteligência para conseguir alguma coisa e depois tem de deixar tudo para alguém que não fez nada para merecer aquilo. Isso também é ilusão e não está certo!", Linguagem de hoje."Já um pouco desesperado, vi que o trabalho duro também não trazia satisfação e deixei o trabalho de lado. Mesmo que eu trabalhe toda a minha vida e me esforce para ser sábio, para conhecer muitas coisas e saber executar qualquer trabalho, vou ter de deixar tudo o que ajuntei para alguém que nunca trabalhou na vida! Ele vai receber de mão beijada o resultado de todo o meu esforço. Além de ser uma tolice, isso é injusto. Afinal, o que é que um homem recebe como recompensa por todo o seu trabalho neste mundo? Muitas dores e tristezas, noites sem dormir, cheias de preocupação. Que vida boba!", B.VivaA lição expressa nos preceitos divinos é simples. Podemos e devemos lutar pelo bem-estar nesta vida passageira, mas nunca colocar nada em primeiro lugar. Adorar e servir a Deus. Viver para agradá-lO. Cumprir seus desígnios. Desenvolver o plano singular e amorosamente preparado para nossas vidas.Assim podemos ter tanto dinheiro, fama e alegria sem sermos enganados por falsos deuses. Nunca seremos pegos de surpresa por quaisquer crises que se abatam sobre os que substituíram Deus por tantas coisas “mais importantes”."Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo. 17 E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre", 1 João 2.16,17 AFC."Pois tudo o que há no mundo — a cobiça da carne, a cobiça dos olhos e a ostentação dos bens — não provém do Pai, mas do mundo. 17 O mundo e a sua cobiça passam, mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre", NVI."Nada que é deste mundo vem do Pai. Os maus desejos da natureza humana, a vontade de ter o que agrada aos olhos e o orgulho pelas coisas da vida, tudo isso não vem do Pai, mas do mundo. 17 E o mundo passa, com tudo aquilo que as pessoas cobiçam; porém aquele que faz a vontade de Deus vive para sempre", BLH."porque todas estas coisas mundanas, estes maus desejos - a loucura pelo sexo, a ambição de comprar tudo o que atrai vocês e o orgulho que resulta da riqueza e do prestígio não provêm de Deus, e sim do próprio mundo pecaminoso. 17 E este mundo está perecendo, e estas coisas más e proibidas perecerão com ele, mas todo aquele que perseverar em fazer a vontade de Deus, viverá para sempre, B.Viva.


José San Martín

'Consagro a Deus o que escrevi'


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9 de out. de 2008

PROVAÇÕES.


Em que vós grandemente vos alegrais, ainda que agora importa, sendo necessário, que estejais por um pouco contristados com várias tentações, para que a prova da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro que perece e é provado pelo fogo, se ache em louvor, e honra, e glória na revelação de Jesus Cristo". I Pedro 1:6-7 Havendo considerado várias razões por que um cristão sofre de depressão espiritual, vamos agora examinar a causa específica que o apóstolo Pedro trata nesta passagem. Não há dúvida de que o seu objetivo ao escrever esta carta, era lidar exatamente com este problema. Ele começa por lembrar estas pessoas de certas coisas, e então vai direto ao assunto. Ele o apresenta falando sobre a grande salvação: "Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua grande misericórdia, nos gerou de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, para uma herança incorruptível, incontaminável, e que se não pode murchar. . . Em que vós", ele diz, "grandemente vos alegrais, ainda que agora importa, sendo necessário, que estejais por um pouco contristados com várias tentações". Essa é sua descrição destas pessoas. Elas "grandemente se alegravam" nessa bendita esperança, e no entanto estavam "por um pouco contristados com várias tentações". Aqui novamente, como já vimos em várias instâncias anteriores, a descrição parece ser bastante contraditória. Ele está descrevendo pessoas que ao mesmo tempo se alegram, e estão contristadas. Mas também já vimos que não há nada de contraditório nisso. Podemos, se quisermos, chamar isso de paradoxal, mas não é contraditório. Na verdade, a condição do cristão como é descrita no Novo Testamento parece conter sempre esses dois elementos; estes cristãos a quem o apóstolo escreve estavam ao mesmo tempo "se alegrando grandemente" e também "contristados". Este é um ponto que devemos esclarecer muito bem, antes de prosseguirmos. Existe uma visão superficial do cristianismo que consideraria isso impossível; é a perspectiva a respeito da vida cristã que simplesmente declara que todos os problemas se foram e que agora "sou feliz o tempo todo". Tais pessoas não conseguem aceitar a descrição de Pedro, nem por um momento sequer, e duvidam que qualquer cristão que está "contristado" seja realmente um cristão. Existe uma linha de pensamento a respeito da vida cristã que dá a impressão de que, uma vez tomada a decisão, ou uma vez convertido, não há mais ondas nem tempestades no mar da vida. Tudo vai ser perfeito, sem qualquer problema daí para a frente. Bem, a simples resposta a essa visão do cristianismo, é que isso não é o cristianismo do Novo Testamento. Esse é o tipo de coisa que as seitas sempre ofereceram, e que a psicologia moderna está oferecendo. Não há nada por que devemos agradecer mais a Deus, do que a honestidade das Escrituras. Elas nos dão a verdade a respeito de nós mesmos e a respeito da vida neste mundo. Temos que começar, portanto, por compreender que isto é algo estipulado sobre o cristão. Ora, não vamos nos enganar quanto ao significado dessa palavra "contristado". Contristado significa estar entristecido; significa que estamos perturbados. Não significa apenas que temos que sofrer certas coisas, mas que esse sofrimento nos entristece. Essas coisas nos perturbam e realmente nos tornam infelizes. Pedro então descreve estas pessoas como apresentando estas duas características ao mesmo tempo, alegres e no entanto contristadas. Encontramos isso frequentemente nas Escrituras. Tomemos como exemplo perfeito disso a série de paradoxos que o apóstolo Paulo usa para descrever a si mesmo em II Coríntios capítulo quatro: "Em tudo somos atribulados mas não angustiados;. perplexos, mas não desanimados; perseguidos mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos; trazendo sempre por toda a parte a mortificação do Senhor Jesus" - e assim por diante. Tais afirmações parecem ser mutuamente exclusivas a princípio, mas não são. Apenas fazem parte do paradoxo da vida cristã. Isto é o mais espantoso no cristão, que ele pode experimentar estas duas coisas ao mesmo tempo. "Se isso é verdade", alguém dirá, "onde está o problema?" O problema está em que falhamos em manter o equilíbrio, e temos a tendência de permitir que essa tristeza nos oprima e realmente nos desanime. O perigo não está em ficarmos temporariamente perturbados com isso, mas em que isso se torne uma atitude predominante da qual não nos consigamos livrar, e que, como resultado, leve as pessoas que nos observam a perceber mais o lado de tristeza em nós do que a atitude de alegria. O que estamos realmente dizendo, e o que precisamos compreender e lembrar, é que o cristão não é alguém que se tornou imune ao que está acontecendo à sua volta. É necessário enfatizar esta verdade porque há pessoas cuja noção e concepção da vida cristã torna o cristão um ser um tanto inatural. Tristeza e aflição são coisas às quais o cristão está sujeito, e estou pronto a defender o argumento que a ausência de um sentimento de tristeza no cristão em certas circunstâncias não é uma recomendação para a fé cristã. Não é natural, não vem do Novo Testamento, e é uma característica produzida mais pelo estoicismo, ou um estado psicológico produzido por certas seitas, do que pelo cristianismo. Não há nada mais instrutivo ou encorajador, ao ler as Escrituras, do que observar que os santos de Deus estão sujeitos às fraquezas humanas. Conhecem a dor e a tristeza, sabem o que é sentir solidão e desapontamento. Temos exemplos abundantes disso nas Escrituras; e o vemos na vida do apóstolo Paulo, talvez mais do que em qualquer outro. Ele estava sujeito a estas coisas, e não escondia o fato. Ele ainda era muito humano, apesar da sua extraordinária fé e das notáveis experiências que teve em sua comunhão com o Senhor. Pois bem, estas coisas podem ser encontradas ao mesmo tempo, e o cristão jamais deve considerar-se como alguém que está isento de sentimentos naturais. Ele tem algo em si que lhe permite elevar-se acima de todas essas coisas; mas a glória da vida cristã é justamente que podemos viver acima destas coisas, ainda que as sintamos. Não é uma ausência de sentimentos ou emoções. Esta é uma linha divisória de extrema importância. Tendo demonstrado isso, vamos agora considerar por que um cristão se acharia nesta condição de tristeza, "contristado". A resposta, é claro, está nas "várias tentações". A palavra traduzida como "tentações" realmente significa "provações". Estas pessoas estavam nesse estado de espírito porque estavam enfrentando várias provações. Ora, essa é uma palavra grega muito interessante, traduzida aqui como "várias". Obviamente é uma das palavras preferidas do apóstolo Pedro, e ele a usa mais adiante para descrever a graça de Deus, traduzida então como "multiforme". Significa "de muitas cores", como as várias cores do arco-íris. O poeta Shelley tinha isso em mente quando escreveu: A vida, como um domo de vitrais coloridos, Marca a radiância branca da eternidade. Esse é o sentido da palavra usada aqui, e o apóstolo diz que eles estavam perturbados porque atravessavam estas várias tentações ou provações. Elas vêm de diferentes formas e cores, em modelos e tamanhos diferentes, e sua variedade não tem fim. O que são estas provações? Em sua epístola, Pedro deixa bem claro o que tem em mente. Muitos destes cristãos estavam sendo perseguidos. No segundo capítulo lemos: "Amados, peço-vos, como a peregrinos e forasteiros, que vos abstenhais das concupiscências carnais que combatem contra a alma; tendo o vosso viver honesto entre os gentios; para que, naquilo em que falam mal de vós, como de malfeitores, glorifiquem a Deus no dia da visitação pelas boas obras que em vós observem." O cristão, por ser cristão, está sujeito a estas coisas no mundo. Porque ele é um novo homem, porque ele nasceu de novo, está inevitavelmente destinado a ser mal-compreendido. Ele é um peregrino, e é como um estrangeiro numa terra estranha. Vive um tipo de vida diferente, tem idéias e costumes diferentes. As pessoas que o observam notam a diferença e não gostam dela; de fato, deixam bem claro que a detestam. Aqueles cristãos primitivos estavam sujeitos a perseguições e provações que os assaltavam dessa maneira. Temos vários relatos destas provações na Bíblia, e os santos de Deus sempre tiveram que enfrentar esse tipo de coisas. Na verdade, o apóstolo Paulo, escrevendo a Timóteo (II Timóteo 3:12), vai ao ponto de dizer: "E também todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições". De acordo com as Escrituras, é uma lei que, quanto mais nos aproximamos do Senhor Jesus em nossa vida e nosso estilo de viver, mais probabilidades teremos de enfrentar problemas neste mundo. Olhem para Ele - que não cometeu mal algum, nem dolo se achou em Sua boca. Passou Sua vida curando as pessoas, fazendo o bem e pregando; e no entanto, vejam a oposição e as provações que teve de enfrentar. Por quê? Porque Ele era quem era. O mundo, no fundo do seu coração, odeia Cristo e odeia os cristãos, porque uma vida santa o condena. O homem do mundo não gosta disso porque o incomoda. O apóstolo sabia o que essas pessoas estavam experimentando nas mãos dos perversos, e ele continua no quarto capítulo, expressando-o ainda mais especificamente: "Porque é bastante que no tempo passado da vida fizéssemos a vontade dos gentios, andando em dissoluções, concupiscências, borrachices, glutonarias, bebedices e abomináveis idolatrias; e achando estranho não correrdes com eles no mesmo desenfreamento de dissolução, blasfemando de vós". O mundo estava aborrecido com essas pessoas porque elas tinham abandonado aquele tipo de vida e estavam vivendo a vida cristã. Assim que se tornaram cristãs, passaram a ter problemas com o mundo. Pessoas que antes eram amigáveis começaram a criticá-las, ignorá-las, ou a falar mal delas aos outros. Essa era uma das coisas que lhes estava causando tristeza. Estavam contristados por causa disso, e é algo que os cristãos têm sido obrigados a suportar através dos séculos. Nada é mais penoso do que este mal-entendido da parte de outras pessoas, e se torna ainda mais difícil se acontece ser alguém muito chegado a nós. Como é difícil quando alguém é o único cristão da família. Este tipo de provação acontece, e se um cristão nunca enfrenta algum tipo de provação, isso sugere que há algo radicalmente errado com seu cristianismo. O apóstolo Paulo experimentou isto constantemente. Lembram-se que ele disse: "Demas me abandonou"? Aquilo não foi fácil para Paulo; realmente o perturbou. Teve que enfrentar seu julgamento completamente sozinho; pessoas com quem pensou que podia contar, de repente o abandonaram, e ali estava ele completamente só. "Todos me desampararam". Esse é o tipo de coisa que entristece o cristão, e basta lermos as biografias dos santos de Deus, para encontrarmos isso constantemente. Leiam os diários de John Wesley e descobrirão que ele estava frequentemente neste estado por causa de mal-entendidos. Isso também é encontrado em larga escala na vida de Charles Haddon Spurgeon, em conexão com uma grande controvérsia na qual ele se achou envolvido. Homens a quem ele tinha considerado amigos, e alguns a quem ele havia instruído às suas próprias custas na faculdade, de repente se afastaram dele. Basta ler seu relato para perceber como ele foi machucado e entristecido. Estava contristado porque homens nos quais pensava poder confiar de repente lhe falharam. Isso sem dúvida encurtou a sua vida. Li nos diários de George Whitefield recentecente algo muito parecido. Whitefield havia experimentado uma época de excepcional proximidade de Cristo e estava se regozijando nisso, mas faz uma observação em seu diário, lembrando que de uma forma estranha tais experiências muitas vezes eram seguidas por provações muito duras, e ele escreve: "Sem dúvida estarei sujeito a isso novamente". Ele sabia, era sua experiência; é uma lei quase inevitável na vida do homem de. Deus num mundo de pecado. Aqui, pois, estavam esses cristãos, sofrendo múltiplas provações. O termo é amplo, e significa qualquer coisa em nossa vida que tende a nos perturbar, algo que nos toca nas áreas mais delicadas e sensíveis do nosso ser, nosso coração, nossa mente, as coisas que tendem a nos abater. Como o apóstolo trata dessa situação? É muito interessante, e é o que devemos fazer se queremos manter esse aspecto duplo da nossa vida cristã. Se vamos continuar nos regozijando, apesar das coisas que nos entristecem, devemos enfrentá-las da maneira que o apóstolo nos instrui. Qual é seu ensino? A primeira coisa que ele faz é apresentar um grande princípio, e é que devemos compreender por que estas coisas nos acontecem. Essa é a primeira coisa, e quantas vezes precisamos dizer isso a nós mesmos e uns aos outros! Às vezes penso que toda a arte da vida cristã é a arte de fazer perguntas. O perigo que corremos é de permitir que estas coisas nos aconteçam, sem proferir coisa alguma além de, talvez, um gemido, lamento ou reclamação. O que precisamos fazer, porém, é descobrir, se pudermos, por que estas coisas estão acontecendo; tentar descobrir a explicação, e em conexão com isto o apóstolo usa os seguintes termos: "Em que vós grandemente vos alegrais, ainda que agora importa, sendo necessário..." "Sendo necessário"! Ah, esse é o segredo. O que ele quer dizer com essa frase? Não há nenhuma dúvida quanto à resposta a essa pergunta. É uma declaração condicional, que podemos traduzir assim: "Por breve tempo, caso isso for necessário". "Se isso for necessário"! Não é apenas uma declaração geral de que num mundo como o nosso tais coisas têm que acontecer. Significa muito mais do que isso. Ele não diz: "Bem, vocês estão se regozijando nessa bendita esperança, ainda que num mundo como este tenham que suportar certas coisas". Isso está correto, é uma grande verdade; mas o apóstolo não encerra o assunto aí. Sua declaração é positiva. Ele diz: "Vocês estão enfrentando essa provação, porque isso é necessário no momento". Aqui, então, está nosso princípio: há um propósito definido em tudo isso. Nada disto acontece acidentalmente, nem é algo que ocorre simplesmente por causa de toda a organização da vida. Isso está incluído, mas não é a razão principal. Estas coisas acontecem, diz o apóstolo, porque são boas para nós, porque fazem parte da nossa disciplina nesta vida, e neste mundo, e porque - vamos deixar isso bem claro - Deus assim o determinou. Essa é a doutrina do apóstolo, e é doutrina de todo o Novo Testamento, e certamente é a doutrina dos santos através dos séculos. Em outras palavras, devemos olhar para a vida cristã desta maneira. Estamos andando através deste mundo sob o olhar do nosso Pai celestial. Essa é a coisa fundamental; o cristão deve pensar em si mesmo como alguém que está envolvido num relacionamento peculiar com Deus. Isso não pode ser dito de alguém que não é cristão. Há um plano e propósito muito definido para a minha vida; Deus me adotou e me colocou em Sua família. Para quê? Para que possa me levar à perfeição. Esse é Seu objetivo - "para sermos (mais e mais) conformes à imagem do Seu amado Filho". É isso que Ele está fazendo. O Senhor Jesus Cristo está trazendo muitos filhos a Deus, dizendo: "Eis-me aqui, e os filhos que me deste". Se não começarmos com esse conceito fundamental de nós mesmos como cristãos, iremos nos desviar, e certamente não entenderemos estas coisas. A doutrina das Escrituras é, no mínimo, que Deus permite que estas coisas aconteçam conosco. Digo mais: Deus às vezes determina que estas coisas aconteçam para o nosso bem. Ele às vezes o faz para nos disciplinar. Ele nos disciplina devido aos nossos fracassos ou à nossa irresponsabilidade. Examinamos no capítulo anterior a falha de muitos cristãos em disciplinar a si mesmos. Pedro exorta os cristãos a se disciplinarem, a "acrescentarem à sua fé", a guarnecê-la, a não se contentarem simplesmente com o mínimo, mas permitir que sua fé se expanda em todas as direções. Pode ser que não prestamos atenção a essa exortação, persistindo em nossa frouxidão e indolência. Bem, pela maneira que compreendo a doutrina do Novo Testamento, se fizermos isso, não devemos nos surpreender se certas coisas começarem a nos acontecer. Não devemos nos surpreender se Deus começar a nos disciplinar. Vejam a força do argumento de Hebreus, capítulo 12: "Porque o Senhor corrige o que ama". Se vocês nunca foram corrigidos pelo Senhor, eu até mesmo duvido que sejam realmente cristãos. Se podem dizer que, desde que creram, nunca tiveram qualquer problema, sua experiência provavelmente é psicológica e não espiritual. Há um realismo no cristianismo, como eu já disse, e vai ao ponto de ensinar que Deus - para o nosso próprio bem - nos corrigirá se não prestarmos atenção às exortações e aos apelos das Escrituras. Deus também tem outros métodos. Ele não faz estas coisas com aqueles que estão fora da família, mas se são Seus filhos, Ele os corrigirá para o seu próprio bem. Então talvez estejamos enfrentando várias provações como parte da disciplina de Deus. Não estou dizendo que é inevitável - estou dizendo que pode ser assim. Mas às vezes Deus faz isso conosco com o objetivo de nos preparar para algo. É uma regra das Escrituras, uma regra que é confirmada e exemplificada pela longa história da Igreja e seus santos, que quando Deus tem uma tarefa particularmente grande ou difícil para um homem, Ele geralmente o prova. Não importa que biografia escolhamos, podemos examinar a vida de qualquer homem que foi usado por Deus de forma notável, e descobriremos que houve um período de severos testes e provações em sua experiência. É como se Deus não Se arriscasse a usar um homem assim sem primeiro estar certo e seguro ao seu respeito. Então, alguém talvez tenha que passar por este tipo de experiência devido a uma tarefa especial que está à sua frente. Observem José e as coisas que aconteceram com ele. Poderiam imaginar um tipo de vida mais triste e desalentador? Todos pareciam estar contra ele. Seus próprios irmãos lhe tinham inveja e tentaram se livrar dele. Foi levado ao Egito, e lá as pessoas se voltaram contra ele. Nada fez de errado, mas por ser o que era, tudo se voltou contra ele. Mas em tudo isso Deus estava apenas preparando Seu servo para a grande posição que tinha para ele. E foi assim com todos os grandes homens da Bíblia. Vejam o sofrimento de um homem como David. Digo mais: olhem para a vida de qualquer um deles e descobrirão que foi cheia de provações e dificuldades. O apóstolo Paulo não foi exceção. Observem a lista de seus sofrimentos e provações em Sua Segunda Epístola aos Coríntios, capítulos onze e doze. Sempre tem sido assim. Parece também, a julgar pelos ensinamentos das Escrituras e as vidas dos santos, que Deus às vezes prepara um homem para uma grande provação desta maneira. Quero dizer que Ele o prepara para uma grande provação através de provações menores. É nisso que posso ver o amor de Deus brilhando gloriosamente. Há certas grandes provações que surgem na vida, e seria terrível para alguém ser lançado nelas repentinamente, de uma vida calma e tranquila. Então Deus, às vezes, em Sua ternura e amor, envia provações menores para nos preparar para as maiores. "Sendo necessário": se se provar necessário, se Deus, olhando para nós como nosso Pai, perceber que isso é justamente o que necessitamos no momento. Assim começamos com esse grande princípio, que Deus sabe o que é melhor para nós, e o que é necessário. Nós não podemos ver, mas Deus sempre vê, e, como nosso Pai celestial, Ele vê a necessidade e prescreve a provação adequada, que irá resultar para o nosso bem. Agora vamos passar para o segundo princípio, que é o precioso caráter da fé. Pedro diz no sétimo versículo que essas coisas aconteceram - essas "várias tentações" - para que "a prova da Vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro que perece e é provado pelo fogo, se ache em louvor, e honra, e glória na revelação de Jesus Cristo". Como isso é importante - o precioso caráter da fé! Ele ressalta isso em sua comparação com o ouro. "Olhem para o ouro", ele diz. "O ouro é precioso, mas não tão precioso quanto a fé". Como ele estabelece isso? Ele mostra que o ouro é algo que um dia vai desaparecer. É apenas temporário, não há nada de permanente nele, ainda que seja maravilhoso e de muito valor. Mas a fé é eterna. O ouro vai perecer, mas a fé permanecerá. A. fé é algo que é duradouro e eterno. Aquilo através do que vivemos, diz o apóstolo, é o que é responsável por estarmos na vida cristã. Vocês estão nesta posição de fé, ele diz, e não percebem como isto é maravilhoso e admirável. Andamos pela fé, toda a nossa vida é uma questão de fé, e aos olhos de Deus isso é tão precioso, tão maravilhoso, que Deus quer que seja absolutamente puro. Purificamos o ouro através do fogo. Eliminamos todas as impurezas ao colocar o ouro no crisol, ou na fundição, submetendo-o a um alto grau de calor; assim tudo que é impuro é removido, permanecendo apenas o ouro. Seu argumento, então, é que se fazemos isso com o ouro que perece, quanto mais precisa ser feito com a fé. Fé é esse princípio extraordinário que liga o homem a Deus; é o que livra o homem do inferno e o leva para o céu; é a conexão entre este mundo e o mundo por vir; a fé é esse elemento místico e admirável que pode tomar um homem morto em delitos e pecados, e fazer dele uma nova criatura, um novo homem em Cristo Jesus. É por isso que é tão preciosa. É tão preciosa que Deus quer que seja absolutamente perfeita. Esse é o argumento do apóstolo. Então, enfrentamos essas várias tentações e provações por causa do caráter da fé. Quero expressar isso de forma um pouco diferente. Vimos que nossa fé precisa ser aperfeiçoada. Portanto, devem existir níveis de fé. Há diferenças na qualidade da fé. A fé é multiforme. No princípio, em geral temos muita mistura no que chamamos de nossa fé; há muito da carne nela, ainda que não tenhamos consciência disso. E à medida que aprendemos essas coisas, e progredimos nesse processo, Deus nos faz passar por períodos de testes. Ele nos testa através de provações, como se fosse pelo fogo, para que as coisas que não pertencem à essência da fé sejam eliminadas. Podemos achar que a nossa fé é perfeita, e que podemos enfrentar qualquer coisa. Mas de repente surge uma provação, e nós falhamos. Por quê? Bem, isso é uma indicação de que o elemento de confiança em nossa fé precisa ser desenvolvido; e Deus desenvolve a confiança em nossa fé mediante essas provações. Quanto mais enfrentamos estas coisas, mais aprendemos a confiar em Deus. Nós confiamos nEle naturalmente quando tudo vai bem, mas chega o dia quando as nuvens escurecem os céus, e começamos a questionar se Deus ainda nos ama e se a vida cristã é realmente o que imaginávamos. Ah, nossa fé ainda não tinha desenvolvido o elemento da confiança, e por isso Deus trata conosco nesta vida de forma a nos levar a confiar nEle nas trevas, quando não podemos ver luz alguma, e cara nos levar ao ponto em que possamos dizer com confiança: Quando tudo parece estar contra nós, Para nos levar ao desespero, Sabemos que há uma porta aberta, E um ouvido que escuta nossa oração. Isso é verdadeira fé, isso é confiança real. Observem um homem como Abraão. Deus tratou com ele de tal forma que ele pôde "esperar contra a esperança", Ele confiou em Deus de forma total e absoluta, quando todas as aparências indicavam o contrário. E isso precisa ser desenvolvido em nós. Não começamos assim, mas ao atravessarmos essas experiências descobrimos que "por trás de uma providência carrancuda, Ele esconde o rosto de um Pai", e quando as provações voltam, permanecemos calmos e controlados. Podemos dizer: "Sim, eu sei que não posso ver o sol, mas sei que ele está lá. Sei que atrás das nuvens o rosto de Deus está voltado para mim". É por meio dessas provações que esse elemento de confiança é desenvolvido em nós. É exatamente o mesmo com o elemento de paciência, ou perseverança, a capacidade de perseverar e ir em frente apesar de desânimo e abatimento. Esse é um dos maiores testes que um cristão pode enfrentar. Não somos pacientes por natureza. Começamos a vida cristã como crianças, querendo tudo de uma vez; e se não o recebemos, ficamos impacientes e começamos a resmungar, reclamamos e ficamos emburrados como crianças. Isso é porque nos falta paciência e perseverança. Não há nada que as epístolas do Novo Testamento enfatizem mais do que esta qualidade de perseverar, quer as coisas estejam indo bem ou não. Devemos perseverar dizendo: "Deus sabe o que é melhor para mim. Vou confiar nEle". "Ainda que ele me mate, nele esperarei". Isso é perseverança, e é à medida que somos testados e provados que todos esses outros elementos que devem "guarnecer" a nossa fé se desenvolvem e são aperfeiçoados. Quero então expressá-lo num princípio final e geral, desta forma. Estas provações são essenciais, diz Pedro, para demonstrar a autenticidade da nossa fé. A frase que ele usa é: "Para que a prova da vossa fé". Ora, a palavra "prova" aqui tem o sentido de "a confirmação dela". O quadro que ele tem em mente, é o de um teste aplicado a algo, e depois que o produto é testado, recebe um certificado. Por exemplo, o veredito de um anel pode ser: "Sim, é ouro 18 quilates". É esse o sentido de "provação". Ele não está interessado no processo em si; a provação é o certificado de confirmação, declarando a autenticidade da nossa fé. O caráter aprovado da nossa fé se manifesta dessa maneira. É por isso que tais coisas acontecem conosco. Certamente isto é bastante óbvio. É a maneira que enfrentamos as provações que realmente atesta a nossa fé. Vocês se lembram como o Senhor, na parábola do semeador, descreve a semente que cai entre os espinhos? Parecia prometer uma grande colheita, mas esta não se concretizou porque outras coisas sufocaram a Palavra. O Senhor interpretou isso como sendo comparável à maneira como as provações vêm e esmagam e sufocam a Palavra, de forma que nunca venha a frutificar. A princípio parece maravilhoso, mas não perdura. As provações mostram que era uma fé espúria, que não era real nem genuína. Não há nada que confirme a autenticidade da fé mais do que a paciência e perseverança da pessoa, sua capacidade de prosseguir apesar de tudo. Esse é o ensino de nosso Senhor, e é o ensino de todo o Novo Testamento. Não há nada que seja mais maravilhoso na vida dos maiores cristãos, do que isso - a maneira como eles permaneceram firmes como rochas quando todos à sua volta sucumbiam. É a gloriosa história dos mártires e dos grandes proclamadores do cristianismo. Eles enfrentaram provações, mas ficaram firmes no que sabiam ser a verdade de Deus, sem se importar com as consequências, e prosseguiram com sua fé brilhando gloriosamente. Ora, estas coisas estão acontecendo com vocês, diz Pedro, para que a autenticidade da sua fé seja evidente a todos. Cristãos que desistem não são uma boa recomendação à fé cristã; quem começa bem mas não prossegue, torna-se uma desgraça para a fé. O que revela a diferença entre o falso e o verdadeiro, o espúrio e o real, é a capacidade de suportar o teste. "Nem tudo que brilha é ouro". Como provamos ouro? Colocando-o no crisol e acendendo o fogo debaixo dele. Veremos que as impurezas serão eliminadas enquanto o ouro permanece, muito mais puro do que antes. Estas coisas acontecem conosco para que a autenticidade da nossa fé seja revelada. E essa é, no final das contas, a coisa mais importante de todas! Permitam-me acrescentar mais uma palavra sobre o que Pedro diz para nosso encorajamento. Qual é a consolação? É que, ainda que essas coisas aconteçam conosco, elas apenas acontecem "por um pouco". "Em que vós grandemente vos alegrais, ainda que agora importa, sendo necessário..." Não pensem que estou ensinando que esta condição de testes e provações seja algo permanente para o cristão. Não é. Estas coisas vêm e vão, de acordo com o propósito de Deus. Nunca seremos provados e testados a não ser para o nosso próprio bem, e à medida que respondemos à lição, Deus decreta o fim do teste. Ele não nos mantém permanentemente sob provações. Como Whitefield disse, estas coisas se alternam, e Deus sabe exatamente como enviá-las, e quando. E podemos ter certeza, como o apóstolo Paulo, que "não veio sobre vós tentação, senão humana: mas fiel é Deus, que não vos deixará tentar acima do que podeis, antes com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar" (I Coríntios 10:13). Ele é o nosso Pai amoroso, e sabe quanto podemos suportar e enfrentar. Ele nunca nos enviará algo que seja demais para nós; pois sabe a quantidade certa, e permitirá apenas a quantidade certa, e quando tivermos aprendido, decretará um fim à provação. É apenas "por um pouco". Será que estas palavras estão chegando a um. cristão aqui abatido e sobrecarregado? Tudo lhe parece ser escuridão e trevas? Você, meu irmão, não tem a liberdade em oração que já teve um dia? Sente que quase perdeu sua fé? Não fique perturbado. Você está nas mãos do seu Pai. Talvez um período maravilhoso esteja para começar em sua vida; Ele talvez tenha uma bênção muito especial para você, ou uma tarefa extraordinária para você realizar. Não fique abatido - é apenas "por um pouco". Você está nas mãos do seu Pai amoroso, então confie nEle e vá em frente. Prossiga, dizendo: "Eu me contento em estar nas Tuas mãos. Fazer a Tua vontade, é toda a minha vontade". A segunda coisa é esta. Ao atravessar este período de tristeza, lembrem-se das coisas nas quais vocês exultar!. Isso é algo que todos devemos fazer. O problema é que, quando essas provações nos sobrevêm, nossa tendência é ver somente as provações, nada mais senão nuvens. Em períodos assim, devemos nos lembrar do terceiro versículo deste capítulo. Quando não podemos ver coisa alguma, devemos abrir as Escrituras e começar a ler isto. Ainda que não vejam nada senão trevas no momento, devem lembrar-se disso, e dizer: "Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo" - isso sabemos que é sempre verdade; "que, segundo a sua grande misericórdia, nos gerou de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, para uma herança incorruptível, incontaminável, e que se não pode murchar, guardada nos céus para vós, que mediante a fé estais guardados pelo poder de Deus para a salvação, já prestes para se revelar no último tempo". Devemos nos lembrar disso, e dizer: "Sim, estas coisas estão acontecendo, estas provações estão me acometendo de todo lado. Estão vindo de todas as direções, mas não vou me abater debaixo delas, nem me lamentar. Não; em vez disso, direi - eu sei que Deus é bom, sei que Cristo morreu por mim, sei que pertenço a Deus, sei que minha herança está no céu; não posso vê-la, mas sei que está lá; sei que Deus a está guardando, e ninguém jamais a tirará de Suas poderosas mãos". Digam isso a si mesmos. Lembrem-se das coisas em que vocês se regozijam -o ainda que agora, por um pouco, se necessário, vocês estejam enfrentando várias tentações. Vamos então considerar a declaração final, que é esta: "Para que a prova da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro que perece e é provado pelo fogo, se ache em louvor, e honra, e glória na revelação de Jesus Cristo." Ele virá; não sei quando, mas sei que virá - "o dia de Jesus Cristo" - e eu estarei lá. Sei, portanto, que tudo que acontece em minha vida e neste mundo tem isso como objetivo final. Vai ser um grande dia! Lembrem-se do que Paulo diz, ao escrever sobre pregadores. Ele falou de si mesmo, e de Apolo e outros, em I Coríntios, capítulo 3, e declarou que todo homem edifica sobre um fundamento. Alguns edificam com feno, madeira e palha; outros edificam cuidadosamente, com materiais sólidos, e Paulo diz que "o dia a declarará". A obra de todo homem será provada, e provada pelo fogo. E há muita coisa que vai se desfazer em fumaça. "O dia a declarará". "O dia" vai declarar quem edificou solidamente, e quem edificou apressadamente ou com o material inferior. "Todavia", diz Paulo, "a mim mui pouco se me dá de ser julgado por vós, ou por algum juízo humano; nem eu tão pouco a mim mesmo me julgo." Ele confiara todo julgamento a Deus, e sabia que uma declaração seria feita no dia da revelação de Jesus Cristo (I Coríntios 4: 1-5). Isso, diz Pedro, é o que devem aguardar. Quando o grande dia chegar, a autenticidade da sua fé vai se manifestar. Haverá louvor e honra e glória. Essa sua pequena fé, a fé que vocês pensam ser tão ínfima, vai se revelar como algo tremendo. Ela resistiu ao teste, e irá ministrar para louvor, e honra, e glória. Honra, louvor e glória de quem? Em primeiro lugar e antes de tudo, dEle. Já citei esta passagem antes. O Senhor Jesus Cristo diz: "Eis aqui estou, e os filhos que me deste". Ele olhará naquele grande dia com satisfação para os cristãos, aqueles a quem Ele chamou. Eles passaram por grandes tribulações, mas resistiram ao teste, e não falharam. Ele olhará para eles, e terá orgulho deles. Eles serão Sua glória, louvor e honra no grande dia que está por vir. Outrossim, será também para a nossa honra, e louvor, e glória sua e minha. Vamos participar dessa glória, e vamos ouví-lO dizendo: "Bem está, servo bom e fiel; entra no gozo do teu Senhor". Ele nos revestirá com a Sua glória, e passaremos a eternidade usufruindo-a com Ele; e quanto maior e mais genuína a nossa fé, maior será a nossa glória. "Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal" (II Coríntios 5:10). Haverá um julgamento de recompensas, e será de acordo com a nossa fé e a maneira como resistimos aos testes que seremos recompensados. Podemos estar contristados por muitas tentações e provações no tempo presente, chorando enquanto prosseguimos. Mas não importa. Temos a promessa de que o dia vai chegar quando "o Cordeiro que está no meio do trono. . . nos guiará às fontes de águas vivas" e que Deus mesmo "enxugará as lágrimas dos nossos olhos", e estaremos com Ele em glória eterna. Essa é a maneira cristã de enfrentar provações. Graças a Deus que estamos em Suas mãos. É o Seu caminho de salvação, e não o nosso. Vamos nos submeter a Deus, contentando-nos em estar em Suas mãos, e dizendo a Ele: "Mande o que quiseres, nossa única preocupação é que sejamos sempre agradáveis aos Teus olhos

6 de out. de 2008

ELEITORES CORRUPTOS


Por Valmir Nascimento Milomem Santos

(Véspera de eleição, não custa nada republicar esse artigo escrito há algum tempo)

Publicado no Diário de Cuiabá

No Brasil, estamos acostumados com a expressão “político corrupto”. A bem da verdade, as palavras “político” e “corrupto” há muito não se divorciam em uma frase. Estão sempre coladinhas. Uma perto da outra. Onde uma vai, a outra vai atrás. Onde uma está, lá está a outra também. No cenário político brasileiro elas formaram um par romântico, tal qual Romeu e Julieta.

Mas não é sobre políticos corruptos que pretendo falar. Sobre esse assunto vários jornais, revistas, noticiários, tablóides, sites, blogs, rodas de bares e mercearias têm se empenhado. Analistas políticos, filósofos, sociólogos, jornalistas, quitandeiros e engraxates tem dado seus pareceres sobre o tema.

Falemos, então, sobre a outra face da processo eleitoral. A outra vértice do assunto. O outra lado da moeda: o eleitor. Aquele que em tempos de eleição é a última bolacha do pacote. A luz no final do túnel. O prêmio de todo candidato. Mas não é sobre qualquer eleitor; é sobre o eleitor corrupto. Isso mesmo, apesar da palavra “corrupto” viver na “cola” do político, ela não é afeta somente à esta classe.

Fato é que nos acostumamos a analisar basicamente o erros de quem está no poder. As maracutáias do Planalto, os sanguessugas do Congresso ou o paraíso fiscal dos poderosos. Mas vem cá! E sobre os eleitores corruptos, ninguém nada fala? Aquele quem em tempos de eleição bate à porta dos políticos para pedir gasolina, novilha para o casamento, remédio para a sogra, cestas básicas, passagens, leitoa, emprego etc.. Sobre isso ninguém comenta nada?

Não nos enganemos. Tanto o deputado que surrupia dinheiro público, quanto o eleitor que pede/aceita um pequena ajuda são farinhas do mesmo saco. Tanto o prefeito que desvia verbas quanto o eleitor que recebe R$ 50,00 (cinqüenta real (errado, assim mesmo) em troca do seu voto estão incursos no mesmo erro: a corrupção.

Vejamos. Pegue seu dicionário. Folhei-o até a letra “C”. Especificamente na palavra corrupto. Lá estará escrito: Corrupto - aquele que se corrompe; corrompido; depravado; devasso. Para ter um visão mais completa, volte um pouco mais até à palavra corromper; e lá estará escrito: Corromper - Apodrecer; estragar; perverter; viciar; subornar.

Portanto, quando um eleitor aceita o suborno de um determinado candidato, independente do valor, seja de alguns centavos, até altas cifras (pois o que importa não é o valor mais a atitude nefasta da pessoa), ele faz a vezes do corrupto passivo, aquele que recebe vantagem de outrem. E como diz o dicionário, tal pessoa está apodrecida, estragada.

Após a aprovação da minirreforma eleitoral (Lei 11.300/06), na qual os partidos e candidatos ficaram proibidos de distribuir brindes - como camisetas, chaveiros, bonés, canetas -, cestas básicas, ou “quaisquer outros bens ou materiais que possam proporcionar vantagem ao eleitor”, bem como proibidos de realizar os showmícios, com a participação de artistas, passei a ouvir uma quantidade enorme de reclamações. Dos políticos? Não! Não! Dos eleitores corruptos. Segundo eles “tal lei tirou a alegria das campanhas políticas”. Ou como disse determinado eleitor: “Ah, agora é que eu não voto mesmo, não vou ganhar nada em troca”.

Eis aí, portanto, nossos gloriosos eleitores corruptos. Aqueles que pleiteiam, pedem e requerem algo em troca do seu valioso voto. E o interessante é que fazem isso com a maior naturalidade do mundo, com a maior cara de pau, pensam que não estão fazendo nada de errado. Depois, no momento em que surgem escândalos entre os políticos, ele mesmo dizem: “Esse Brasil tá uma vergonha!”.

Cred. http://comoviveremos.com/

5 de out. de 2008

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Ass. Erberson de Campos.


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