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31 de mar. de 2008

A fé cristã entre extremos


No embate entre a sociedade ocidental libertina e o islamismo radical tivemos o sangrento 11 de setembro de 2001 como o mais recente divisor de águas na História contemporânea. Especialistas nos explicaram que as imponentes torres-símbolo do capitalismo foram destruídas pelo que há de melhor na doutrina do alcorão e as pregações de Maomé contra os infiéis. Do hoje ex-centro do comércio mundial (World Trade Center) ecoou para o mundo a mensagem da intolerância terrorista capaz do inimaginável. A trama maligna supostamente urdida pala lenda chamada Bin Laden foi capaz de paralisar a potência, o país que era uma espécie de “os caras”.

Todos os cidadãos “normais”, cristãos ou não, do planeta sentiram na pele a dor das vítimas. Ninguém em sã consciência absorve a crueldade calculada que se abate sobre inocentes.

Para estudiosos do tema, o auge do extremismo com seus cavaleiros suicidas formados em aviação no próprio país que lhes dera guarida deixou uma mensagem que ainda pode ser ouvida. Ninguém está seguro, ninguém é incólume, todos somos frágeis e vulneráveis a ataques de loucos que aprenderam matar e morrer nas madrassas sob a promessa de cair nos braços das improváveis 72 virgens no paraíso igualmente incerto.

Na verdade, o 11 de setembro obrigou todos a notar o islã mais atentamente. Reportagens e entrevistas de publicações como Veja e outras da grande mídia se esforçaram para lembrar que os muçulmanos são gente boa e que é uma religião de amor. Para os críticos, muitos da imprensa se esqueceram de ler a história da expansão de tal religião em que a espada no pescoço é o melhor argumento para conversão dos infiéis; ignoraram trechos alcorânicos que deixam clara a meta maometana sem nenhuma ênfase a misericórdia.

Mas a inspiração inicial a este texto é a foto da parada gay em São Paulo e a cena do enforcamento de gays no Irã. A moralidade a ferro e fogo e a utilização da liberdade para dar asas à promoção da degradação do ser humano perturbado mentalmente. A intolerância dos tolerantes nas versões inversas de culturas em que a tônica é a extremidade mórbida.

A idéia de escrever algo sobre este tema complicado é a realidade dos nossos políticos ladrões e demais canalhas de colarinho branco impunes e a cena de autoridades islâmicas passando com a roda de um caminhão sobre a mão de uma criança que roubara pão. Na mesma linha, a imagem do carrasco a decepar a mão de um ladrão e as duas de outro reincidente. É uma monstruosidade alguém acabar apedrejado por adultério à la islã. E o que dizer da monstruosidade protagonizada por caras-de-pau como Renan Calheiros e FHC cada qual com sua repórter da Globo? A depravação intitulada de "aventura de um macho" de mandatários como Miterrand, Sarkozy & Cia. têm caráter heróico.

Salta aos olhos a punição da mulher muçulmana estuprada e condenada à morte e os milhões de prostitutos, sejam celebridades na roda interminável de troca-troca sexual, seja a meretriz brasileira que derrubou o governador de Nova York recepcionada como heroína da decadência da alta sociedade no aeroporto. Extremos de igual malefício tal qual a criança que se torna adolescente infrator por ter sido criada “jogada” por aí sem quaisquer limites por pais irresponsáveis. Ou traumas de adultos vítimas de pais truculentos.

Atrocidades da libertinagem que proíbe proibir. Repressão aos instintos naturais de fazer inveja a monges e padres penitentes que se auto-aplicavam surras para mortificar a carne.

Será possível viver de acordo com a vontade de Deus expressa em sua Palavra? Por que viver e ser feliz é tão complicado neste mundo? Por que assistimos tantas maldades e degradação? [Ontem passei por um homem de rosto sofrido que pedia esmola, um garoto que distribuía papeizinhos com informações sobre sua surdez-mudez a quem ninguém deu nada, uma idosa vendendo salgados que não interessavam a ninguém, além da notícia de que mais um escândalo em Brasília levou para o ralo milhões de dinheiro público...]

Será que dá para ser feliz antes das promessas dos Testemunhas de Jabá e seu paraíso terrestre? É possível crer na balela espiritualista de uma nova ordem mundial de energia cósmica quântica? Dá pra embarcar na história do reencarnacionismo? Será que os pregadores-animadores de auditório, pedintes de dinheiro falam sério sobre a prosperidade sem limites aqui e agora?

Alegra-me que você tenha essas dúvidas porque há respostas. Trata-se de crer nas respostas de filósofos ou de Deus. Aceitar conselhos de ímpios ou ouvir o que dizem os preceitos sagrados. Mudar de rumo ao abismo ou tomar o caminho da Vida.

Se a vida é passageira e só vive-se intensamente entre a adolescência e os 40 anos deve haver algo maior. Qual o objetivo desta vida transitória? Resposta: Cumprir o propósito de Deus na nossa vida! Qualquer outro caminho por mais intenso que pareça é inútil no final.

“Há caminhos que parecem certos, mas podem acabar levando para a morte”, Provérbios 14:12

Que caminho tomar então? Resposta:

"Jesus respondeu: — Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém pode chegar até o Pai a não ser por mim", João 14:6

O que fazer para tomar esse caminho na prática?

“Portanto, arrependam-se e voltem para Deus, a fim de que ele perdoe os pecados de vocês”, Atos 3:19

“Ele dizia: —Chegou a hora, e o Reino de Deus está perto. Arrependam-se dos seus pecados e creiam no evangelho”, Marcos 1:15

“Se você disser com a sua boca: "Jesus é Senhor" e no seu coração crer que Deus ressuscitou Jesus, você será salvo”, Romanos 10:9

“Que as pessoas perversas mudem a sua maneira de viver e abandonem os seus maus pensamentos! Voltem para o Senhor, nosso Deus, pois ele tem compaixão e perdoa completamente”, Isaías 55:7

A paz com Deus que é requisito à sonhada felicidade, à satisfação de viver é garantida pelo Senhor.

“Agora que fomos aceitos por Deus pela nossa fé nele, temos paz com ele por meio do nosso Senhor Jesus Cristo. Agora já não existe nenhuma condenação para as pessoas que estão unidas com Cristo Jesus”, Romanos 5:1 e 8:1

Salomão enfatiza por todo o livro de Eclesiastes a realidade de que tudo é vaidade debaixo do sol. Vaidade no sentido de vil, passageiro, inútil ao além-túmulo, como os R$ 3 bilhões de Roberto Marinho ou os milhões de dólares de Aristóteles Onassis.

Mas Paulo complementa a sabedoria salomônica recomendando que pensemos nas coisas do Alto.

“Vocês foram ressuscitados com Cristo. Portanto, ponham o seu interesse nas coisas que são do céu, onde Cristo está sentado ao lado direito de Deus. Pensem nas coisas lá do alto e não nas que são aqui da terra. Porque vocês já morreram, e a vida de vocês está escondida com Cristo, que está unido com Deus. Cristo é a verdadeira vida de vocês, e, quando ele aparecer, vocês aparecerão com ele e tomarão parte na sua glória. Portanto, matem os desejos deste mundo que agem em vocês, isto é, a imoralidade sexual, a indecência, as paixões más, os maus desejos e a cobiça, porque a cobiça é um tipo de idolatria”, Colossenses 3:1-5

Ou seja: vivamos uma vida justa, buscando melhorias na vida econômica, façamos concursos, atuemos na vida social, trabalhemos e toquemos a vida neste mundo passageiro, mas com a consciência de que acima, no Alto, há algo maior! Além dos cem vezes tanto passageiros há a vida eterna.

“O ladrão só vem para roubar, matar e destruir; mas eu vim para que as ovelhas tenham vida, a vida completa”, João 10:10

Entre os extremos do radicalismo e da libertinagem há o equilíbrio proposto e tornado possível pelo Senhor Jesus. Uma vida nova pela transformação operada pela fé no sacrifício da cruz. Tudo novo, pelo abandono da iniqüidade possibilitada por meio do arrependimento e comunhão com Deus.

“Quero dizer a vocês o seguinte: deixem que o Espírito de Deus dirija a vida de vocês e não obedeçam aos desejos da natureza humana”, Gálatas 5:16

José San Martín
'Consagro a Deus o que escrevi'


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